A Arte de Acreditar em Si Mesmo
Alguma vez você já propôs um objetivo para si mesma porque você acreditava naquilo, só que com o passar do tempo, talvez, isso foi desmoronando aos poucos?
A razão desse desmoronamento provavelmente tenha vindo de elementos externos, alguém próximo que te desmotivou, fez piada ou algo que aconteceu com outra pessoa que não deu certo e então, você pensou na possibilidade de que talvez, aquilo não fosse para você?
Sabe que eu já passei por momentos assim em várias fases da minha vida e sei que isso ainda vai acontecer outras vezes.
Uma fase turbulenta que passei, foi quando convivi com a minha segunda crise existencial.
Eu tinha me formado há menos de um ano na minha segunda graduação e como se fosse praticamente um “replay” da primeira crise existencial, eu me percebi “fora de órbita” de novo, ou seja, eu comecei a sentir de novo que não era aquela área que me trazia a sensação de realização para a minha alma.
A diferença da primeira para essa segunda, foi que quando eu olhava para a minha realidade, para o meu momento atual, percebi que estava com a sensação de não reconhecimento do que eu estava vivendo, só que dessa vez, de forma gradativa.
Fazendo uma comparação, esse momento foi mais ou menos dessa forma: assim como uma pessoa que usa uma máscara de dormir, ao acordar, vai tirando a venda aos poucos; eu comecei a ver a minha realidade desse mesmo jeito.
Cada dia que passava, eu podia ver com mais clareza o que acontecia.
Então, a confusão começou a tomar conta da minha mente de novo. Comecei a refletir e a lembrar da primeira crise existencial que vivi e pensei que não podia ser verdade que algo parecido estivesse acontecendo. Fiquei com medo, insegura de novo e eu estava muito relutante em aceitar aquilo e nem queria compartilhar com ninguém.
De repente, me vi em um embate interno comigo mesma. Na minha imaginação, eu me via presa em uma prisão elástica minúscula – uma espécie de placenta – que me apertava, e ao tentar sair dali, esticando meus braços e pernas, eu me sentia cada vez mais comprimida. Então, cada vez que eu me mexia fervorosamente, eu sentia mais dor.
Chegou uma hora que cansei de sentir aquela dor e de colocar tanta resistência. Estava muito cansativo lutar contra aquilo tudo.
Com o tempo, fui meditando melhor a respeito do que estava acontecendo e descobri que quanto mais eu resistisse àquele acontecimento, mais sofrimento eu causaria em mim mesma.
Então, eu me dispus a parar de lutar e encontrar uma solução.
Como tudo na nossa vida anda em sincronia com o Universo, nos momentos em que senti impulsos muito grandes de querer saber e ler mais a respeito sobre o que poderia dar sentido à vida, fui encontrando vários livros de desenvolvimento pessoal e em um deles, chamado “As Sete Leis Espirituais do Sucesso” encontrei esta passagem:
“Este momento que você está vivendo exatamente agora – é o ápice de todos os que você experimentou no passado. Este momento é assim porque todo o universo é assim. Quando você luta contra este momento, está lutando contra todo o universo. Em vez disso, você pode, por exemplo, hoje, tomar a decisão de não lutar contra todo o universo, parando de lutar contra este momento. Isso envolve aceitar total e completamente este momento, aceitar as coisas como elas são e não como você gostaria que fossem.”
(Deepak Chopra)
Dessa forma, refleti a respeito disso na minha vida. E aos poucos, fui aceitando tudo o que estava acontecendo. Inclusive, o “chamado” que senti e que devia escutar para mergulhar no meu próprio autoconhecimento, compartilhar com as pessoas os meus aprendizados e empreender no digital. E eu fui.
Encontrei o marketing digital (junto com o meu amado). Eu amei a ideia.
Agora, quando pensava na Paula inserida na sociedade, brotava o medo do julgamento e a vergonha do que familiares, conhecidos e amigos diriam porque eu seria uma vendedora; a comparação que eu mesma fazia com pessoas de idades semelhantes a minha; a culpa vinha me visitar de novo por ter agora, “deixado” para trás duas graduações.
Durante um tempo permaneci na minha “concha”, maturando todos os meus pensamentos e sentimentoss. E percebi o quanto eu estava sendo controlada pela minha própria mente, e aquilo estava se tornando uma prisão.
Comecei a pensar no quanto ter a companhia daqueles sentimentos estava sendo paralizante para eu agir.
Até que uma hora me veio um impulso reflexivo e pensei que, se eu me sentia daquela forma, é porque eu mesma ainda não acreditava 100% no que eu tinha decidido fazer.
Pouco tempo depois, dei um basta naquilo tudo. Naquele momento, decretei que nada mais iria me paralizar, afinal, eu acreditava no meu trabalho.
Passado um período, eu e meu amado (e também meu parceiro de trabalho) embarcamos também na jornada do tráfego pago, que é uma vertente do mercado de afiliados. E ficamos uns meses buscando a primeira venda. Desanimamos sim, em alguns momentos, só que a ideia de jogar a toalha, nunca passou pela nossa cabeça porque sempre acreditamos no nosso trabalho. E continuamos firmes em nossa jornada.
Se tivéssemos deixado de acreditar no nosso trabalho, eu não teria a chance de estar aqui, agora, escrevendo este artigo!
Uma lição que aprendi e estou aprendendo com o senhor medo do julgamento, é que o quanto antes eu conseguir controlá-lo, menos ele vai me visitar. E se, cada vez que ele vier, eu for mais forte, ele irá se enfraquecer cada vez mais.
Por isso, se você acredita em algo que quer realizar, tenha fé e continue a sua jornada. Mantenha-se firme e forte, mesmo que o medo do julgamento venha te faze visitas. Saiba que antes de qualquer pessoa, VOCÊ deve ser a primeira a acreditar no que você faz.
“Crie a visão mais elevada e grandiosa possível para a sua vida, porque você se torna aquilo em que você acredita.”
(Oprah Winfrey)
Você já passou por alguma situação parecida? Compartilhe comigo aqui nos comentários!
Até o próximo artigo!
Abraços : )
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